No próximo dia 11, os Marienses vão escolher o seu próximo Presidente de Câmara (
o líder).
Quatro forças politicas apresentam os seus candidatos, as suas equipes e os seus projectos.
Certamente duas são as que se apresentam melhor colocadas para vencerem.,
PSD e
PS.
O PSD apresenta ao eleitorado uma equipe de gente nova, capaz, com provas dadas na ilha, liderada por Carlos Henriques ( conhecido na ilha, desde sempre, como 400).
O PS apresenta uma equipe renovada, com gente nova, jovens, mas que na minha opinião ainda não mostraram
“trabalho” na ilha.
Uma eleição como as autárquicas, numa ilha pequena como a nossa, onde todos nos conhecemos, deve ser uma eleição
personalizada e não partidarizada.
O que quero dizer é que devemos colocar o interesse de Santa Maria acima dos interesses dos partidos.
Se estivesse indeciso (o que não é o caso) o que faria para me decidir em quem votar, sabendo que do meu voto depende o futuro da minha ilha e dos meus filhos? Lógicamente iria comparar candidato a candidato!.
Comparar Carlos Henriques com Nélia Figueiredo , no dinamismo, na presença, na capacidade de liderança e de envolver gente consigo. Depois os elementos das equipes, tipo o que já fizeram pela ilha, na cultura, no desporto, nas intervenções publicas que tiveram etc… ; sempre esquecendo a que partido pertencem.
Outro exercício excelente, para ajudar a esclarecer é o de trocar as listas. Imagine que a equipe do PSD, era a lista do PS e vice-versa. Que defeitos e virtudes arranjaria para uma e outra? Qual escolheria para liderar os destinos da nossa ilha?
No fundo é isto que está em causa no dia 11.
Quem é o melhor para resolver os problemas de SANTA MARIA.
Mas também é preciso não esquecer que estamos a avaliar um trabalho dos últimos quatro anos. Vamos
“Julgar” a obra do actual elenco Camarário. Não devemos ser justos?
Em minha opinião, se Santa Maria conseguir sair do caciquismo socialista em que se encontra envolvido há 30 anos e entrar definitivamente no comboio do progresso, ganhámos todos. Ou inevitavelmente vai continuar, durante mais quatro anos, a aceitar as “migalhas da boa vontade” de César, e perdemos todos.
As populações evoluem com a alternância do poder. Não devemos ter medo da mudança.
Pior é impossível.