SUCESSOS v DERROTAS

Os sucessos, as vitórias os grandes feitos, as benfeitorias, não, não são eternos.
Terminam quando são ultrapassados pelos outros, (tal como os recordes).

Mas os insucessos, as derrotas, os “mal-feitos”, as vergonhas, esses sim são eternos.

E só são minimizados, com a morte.; (coitado, até era boa pessoa…)

Aonde para a …Justiça

Portugal (O Mundo) vive uma crise de valores.
Justiça, Respeito, Palavra, Honra, Vergonha são valores que estão a cair em desuso.

Na política a mentira, a intriga a falta de honra e o descaramento são banalidades do dia a dia. Já nem são notícia.
Na Justiça vejo Juízes contra Juízes, contra Ministério Público contra Procurador da Republica, contra presidente do Tribunal de Justiça. Providências cautelares que não são cumpridas por falhas processuais. Processos judiciais que não têm fim, Casa Pia, Face Oculta, BPN e muitos outros. A falta de respeito e os “jogos de poder” entre os diferentes intervenientes da Justiça (juízes, advogados, ministério publico e forças de segurança) são uma constante e muitas vezes conduzem a aberrações que a mim vulgar e leigo cidadão, (cumpridor das minhas obrigações fiscais), não consigo compreender. Mas não consigo mesmo! Dou como exemplo a caso recente do PSP da Povoação chamado para ajudar numa divergência familiar, atiçam-lhe um cão, quase o matam a ele e ao colega à pancada e, como fez uso da arma (que é obrigado por lei a trazer consigo) para se defender, o Juiz liberta o agressor e ele policia (autoridade) vai parar ao hospital e ainda sofre um processo interno de averiguações. Tem tarê-lo????

E depois admiram-se de não se acreditar na Justiça, da criminalidade estar a aumentar e das populações começarem a tentar fazer Justiça pelas suas mãos.
Caminhamos a passos largos para a Anarquia.

A mentira do REI, ou...

Desde que estou mais atento à vida politica que ouço constantemente afirmar: -“temos que credibilizar os intervenientes da política”.
Depois assisto na comunicação social, a casos como os do BPN; Submarinos de Paulo Portas; Casa Pia, Apitos Dourado, Vermelho e Azul; Manuela Moura Guedes, Professor Marcelo e agora recentemente Mário Crespo (um símbolo nacional da isenção do Jornalismo), verdadeiros exemplos de mentira, ladroagem e falsidade democratica. Tudo isso faz-me pensar se realmente este nosso País não precisa de uma nova Revolução.
Lembro-me bem de Sócrates afirmar que nunca aplicaria taxas nas SCUT’s. Hoje, diz ser indispensável para a redução do deficit.
Lembro-me de César afirmar que o nosso Aeroporto é indispensável para o desenvolvimento de Santa Maria. Hoje diz “...os marienses têm que encontrar outras alternativas”.
E todos nós, certamente, poderemos encontrar variadíssimos exemplos de "mentirinhas" ou mais politicamente correcto "actualização do discurso" em todos os políticos.
Esta constatação entre a “mentira do Rei” antes da República (que mentia no interesse do País) e os REIS da MENTIRA dos nossos tempos, que mentem por interesses pessoais faz com que a mentira seja o único meio de acção politica na nossa sociedade.

Assim, pode-se concluir, que para se ser bom politico tem que se ser um grande mentiroso.

Verdade?

Se eu fosse deputado da Assembleia da Republica...

Se eu fosse deputado da Assembleia da Republica votaria a favor da proposta de lei para as Finanças Regionais avançada pelo PSD – Madeira.
E Porquê?
Porque uma lei com um peso de 0,005 % do total do Orçamento de Estado, provoca tamanha guerra entre governo e oposição e ainda por cima tem o condão de fazer com que o 1º Ministro José Sócrates e o Ministro das Finanças Teixeira dos Santos ameaçem demitir-se, é de certeza, uma boa lei.
Pelo menos deu-me ESPERANÇA.