É também e de alguma maneira aceitar que ser mulher é ser “menor”.
Da mesma maneira que não concordo com a lei da paridade ( % de mulheres em listas) porque acredito que não se deve ocupar um cargo publico por ser homem ou mulher mas sim por ser competente, e esta lei, na minha opinião, só fragiliza as mulheres porque dá razão aos que ainda pensam como pensavam os nossos pais, também não concordo com um dia para lembrar a mulher.
Porquê??? Faz algum sentido? Qual mulher?. A mãe que optou pela família ou executiva cuja opção foi a carreira? A esposa? A Doméstica? A trabalhadora? Qual mulher? Todas??? Então, porquê só a referencia às mulheres que ficaram na história por ocuparem lugares ditos de homens?
Homens e mulheres são iguais nos seus direitos e deveres e diferentes nas suas diferenças. Ponto final.
Os “dias Internacionais” devem lembrar os que mais precisam de ajuda, males que devem ser erradicados da sociedade, direitos que a condição “humano” não pode deixar de ter, a defesa de causas, etc.
Caso contrário vamos defender tudo o que é diferente e criar dias Internacionais para todas as minorias; por exemplo “ dia internacional do Gay” ou “dia internacional dos feios” ou "dia internacional dos homens e mulheres carecas” e porque não “o dia internacional dos homens com o pénis pequeno”.
Não queira o homem ser mulher, nem queira a mulher ser homem. Somos diferentes
e é nessa diferença que temos que coabitar.
Vamos antes, lutar pelo direito à diferença na igualdade da raça humana e pelo respeito ao outro; e defender como principio de vida que : (e vou citar Fernando Pessoa)
… “Todos somos livres, mas a nossa liberdade acaba quando começa a liberdade dos outros”.