domingo, 28 de novembro de 2010

O "devedor" de Promessas ...

Lembrar-se-ão, certamente de quando o país não estava bem.

Lembrar-se-ão de quando José Sócrates fazia campanha e das promessas que lançava.

Fiz uma pequena busca na internet debaixo do tema, “promessas não cumpridas”.
Encontrei muitas e seleccionei estas.

Só para recordar…

- Vamos entregar 500 mil computadores (...) O programa E-escolinhas visa que todas as crianças tenham acesso ao 'Magalhães.

- Aumentar a Luta contra a Criminalidade aumentando o nº de policias na rua retirando 4800 agentes das funções de suporte e colocando-os naquilo para que foram treinados

- Reforçar os meios da PJ em que cada inspector receberia um PC portátil.

- Na saúde, incluir a Vacina do Cancro do Colo do Útero no Plano nacional de vacinação.

- Reformas mínimas para todos os idosos de 400€.

- Superar o atraso educativo português face aos padrões europeus.

- O Plano Tecnológico.

- O não aumento de impostos.

E a Mais mediática de todas “ OS 150.000 Empregos”.

Tal e qual !.

E também devem estar lembrados do ZÈ CARLOS?

Então e só para recordar liguem-se a este link e sorriem...; porque a vida não está para graças e este... senhor… bem nos….

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O PORQUÊ DAS COISAS...

Como sabemos a grande rivalidade em Portugal, não é entre o interior e o litoral, nem entre as montanhas e as praias, é sim entre Norte e Sul. E Sul, entenda-se, todo o País abaixo do Mondego.

O Norte representa, o comércio, a produção, os interesses corporativos, o patronato, os jogos de influência, em suma, o poder económico e toda a carga negativa que lhe está associada.
O Sul, representa o poder político, o centro de decisão, o poder do povo (democracia), os outros, resumindo, o Povo.
Outra verdade absoluta, é que Portugal continua a ser o país dos 3”F’s”, Futebol, Fado e Fátima (será esse o 3ª F? tenho sérias dúvidas mas…).
E num país, que constrói 10 estádios de futebol para um Europeu, só pode querer dizer que o futebol é o “F” com mais peso. E de quem é a culpa?... do Socras!.
Também é verdade que um só clube, tem mais de 6 Milhões de adeptos e simpatizantes. Num país de 10 Milhões de habitantes, 6 milhões, representa 60%. Mas se considerarmos que 10% não gosta de futebol (os pseudo- intelectuais, alguns gay’s e a Lili Caneças) então o Benfica representa mais ou menos 70% do povo Português. E 70%, é toda a classe trabalhadora, reformados, subsidiados, pensionistas, desempregados em suma ,todos aqueles que o Socras conseguiu Lixar com F ( o tal 3º F que tinha dúvidas) .

Ora, assim sendo e para concluir, toda esta gente está a viver uma enorme crise financeira e uma, maior ainda, crise de autoestima, de ego e de orgulho nacional. E de quem é a culpa?..do Socras.
E quando o país inteiro está em crise, logicamente O GLORIOSO SLB, também está em crise.
Então, quando o BENFICA leva 5 a 0 do Porto, a Culpa não é do Jorge Jesus que errou na tactica, nem do Rui Costa que errou nas contratações, nem do Orelhas que é o comandante e muito menos é, dos Jogadores, que não tem amor á camisola…
Só há um responsável por essa desgraça nacional, por essa hecatombe.
Quem??? … o SOCRAS (evidentemente).

domingo, 7 de novembro de 2010

O palhaço


O palhaço é uma crónica do JORNALISTA (com letras grandes)Mário Crespo, publicada no JN, a 14 de Dez de 2009.

Vejam como quase um ano depois sem mantêm actual, e o palhaço continua o mesmo.


"O palhaço

O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada.

O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam
147,5 por cento. E acha bem.

O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso.

O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços.

O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes.

Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si.

O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo.

Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso.
Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso.

É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha.

O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos.

O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas.

O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais.
Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem.
O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público.
E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.

Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.

O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal.

Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer.

Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria.

E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer.

Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.

E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha.

O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político.

Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.

Ou nós, ou o palhaço."