terça-feira, 22 de março de 2011

isto é que vai uma crise


A crise da crise.
Desculpem lá os Senhores deste país, mas já não se fazem crises como antigamente.
Sou do tempo que uma crise, era uma crise a sério.
Os do meu tempo devem lembrar-se da crise do PREC, com os sucessivos governos provisórios? E da a crise do “apertar o cinto” do Mário Soares com a vinda do FMI e tudo?
Depois veio a crise do PRD, com queda de governo.
Seguiu-se a crise da maioria do Cavaco.
Depois a crise do Euro. Ao que se sucedeu a crise do “Pântano” de Guterres no qual o país andou de “Tanga” com o governo em crise do “cherne” desculpem Barroso.
Bom, desde que me lembro este nosso País sempre andou em crise.
Mas eram crises sérias em que políticos sérios (se é que os há?) diziam a verdade, escondendo algumas coisas, certamente, mas o povo tinha a noção do que se passava.
Hoje, a crise que existe é diferente e para pior.
A crise financeira esta já cá anda há séculos e pelos vistos vai continuar.! Somos um país “piqueno” e temos que ir ao sabor dos outros.
Mas o que me preocupa é esta crise de valores. A crise da Palavra. A crise da honra. A crise da lealdade. A crise do respeito. A crise da transparência. A crise da Justiça.
Esta é a crise do vale tudo, do não há limites, e isso é que é preocupante.
Em Portugal a coisas mudam à velocidade da luz! O que hoje é verdade, daqui a pouco já é mentira.
É tipo: - …vai ser tão bom, não foi?

Que credibilidade pode ter lá fora, um Governo assim? Que maior crise pode haver do que a crise da confiança?
Como se pode conseguir boas taxas de juros para a nossa divida, se Portugal , lá fora , é considerado um cliente de risco?.
Quem é que empresta dinheiro a um País que teima em criar medidas que inibem o crescimento da economia?!
Quem é que acredita num país (e num governo) que insiste na “morte financeira” da classe média, que mata a sua “galinha dos ovos de ouro”?!
Acabem com isso por favor!. Deixem de hipocrisias.
Portugal não tem um rumo. Reparem que o governo não governa; limita-se a tomar medidas avulso, sem nexo e de momento.
Ah! pois!... ainda há também mais essa , a crise da governação.

Então deixemos-nos de “crises” e vamos a eleições. Vamos esclarecer isso de uma vez por todas. Vamos eleger um governo com legitimidade.

A voz ao povo e o povo que decida.

Eu, Emanuel Soares estou disposto a fazer sacrifícios pelo meu País. Sou patriota, mas não sou tolo. Quero e exijo que os meus sacrifícios sejam respeitados, dignificados e que acima de tudo sejam um beneficio para a gerações vindouras.

Disse.